Token.com: Que papel a criptomoeda desempenha na liberdade financeira?
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Com mais de 13.000 funcionários de mais de 60 nacionalidades, a EDP fornece energia para mais de nove milhões de pessoas, garantindo que 85% da energia que produz seja renovável.
Reconhecida como líder na transição energética global, a empresa tem como objetivo ser totalmente ecológica até 2030 e zero líquido até 2040.
Para saber mais sobre os planos estratégicos da EDP para o setor de energia renovável, bem como seus planos para o Web Summit Rio, conversamos com Carlos Andrade, vice-presidente de soluções focadas no cliente e inovação da EDP Brasil.
A transição energética global representa um desafio multifacetado que exige um esforço conjunto em nível mundial. A colaboração entre as várias partes interessadas é fundamental, e os governos, as empresas e as instituições internacionais estão progredindo constantemente em direção a esse objetivo comum, envolvendo-se em projetos e iniciativas mutuamente benéficos para a transição energética.
Esses esforços englobam avanços tecnológicos, políticas de incentivo e programas de capacitação. A EDP tem se esforçado para desempenhar um papel central nesse paradigma, reforçando os investimentos em fontes renováveis e inovação para liderar ativamente essa transição.
Empresas como a EDP desempenham um papel fundamental. Com uma presença global de longa data, investimos em fontes renováveis nas últimas duas décadas, fazendo a transição de quase 80% de geração térmica para mais de 85% de geração renovável atualmente.
Isso é apoiado pelo princípio de uma transição justa, promovendo a colaboração com governos, entidades locais e comunidades. Hoje, as emissões globais da EDP são 48% menores do que em 2015, e a expectativa é reduzir as emissões absolutas em 90% em todas as áreas até 2040.
Nesse sentido, vale a pena destacar o plano de investimento do grupo de 25 milhões de euros entre 2023 e 2026, com cerca de 85% (21 milhões de euros) no segmento de renováveis.
É essencial um esforço conjunto para expandir as fontes renováveis, investindo em tecnologia – e isso inclui novas fontes, como o hidrogênio verde, por exemplo – e tornando-as mais acessíveis.
A modernização e a expansão das redes de distribuição e transmissão para apoiar o crescimento das fontes renováveis também são essenciais. A inovação surge como um eixo na jornada da transição energética, exigindo vigilância e adaptabilidade à evolução das tendências globais e setoriais por meio de investimentos em tecnologia.
A integração de fontes renováveis nas redes de transmissão e distribuição exige investimentos substanciais, razão pela qual a EDP está investindo € 3,2 bilhões até 2026 para reforçar a digitalização, a inteligência, a resiliência e a eficiência da infraestrutura elétrica nas três áreas em que atuamos nesse segmento – Portugal, Espanha e Brasil.
A transição está ocorrendo em um prazo de apenas 30 anos, em meio a uma população crescente, e exige a adesão a objetivos fundamentais de sustentabilidade, segurança energética e viabilidade econômica. Isso inclui acelerar e ampliar o uso de energia renovável até 2030, triplicar os investimentos anuais até 2050 e abordar as preocupações com o fornecimento e a escassez, além da escassez de mão de obra especializada.
A inovação é a base para o avanço de soluções que aproveitam novas tecnologias e modelos de negócios, essenciais para impulsionar uma transição energética eficaz e sustentável para o futuro.
A EDP reconhece a tecnologia digital – especialmente a IA – como um elemento fundamental. Estamos firmemente comprometidos com essa mudança transformadora. Com um investimento de 3 bilhões de euros em digitalização e inovação, a EDP está alavancando esses recursos para criar novos caminhos.
[Our] As principais áreas de foco incluem big data, IoT, realidade virtual, aprendizado de máquina e IA. Uma ilustração proeminente do impacto desse investimento é a otimização operacional das redes elétricas da EDP por meio de IA, refletindo um esforço conjunto para aumentar a eficiência e a sustentabilidade.
Empreendimentos como o recente investimento de US$ 2 milhões na startup chilena Splight ressaltam a busca da EDP pela inovação colaborativa, destacando tecnologias que ampliam a eficiência na geração de energia renovável.
A tecnologia digital, liderada pela IA e pelo aprendizado de máquina, desempenha um papel fundamental no refinamento da tomada de decisões operacionais e no aumento da eficiência do gerenciamento de ativos no setor de energia.
Essa sinergia é exemplificada pelo investimento da EDP na startup Splight. Ao aproveitar diversas fontes de dados e implementar algoritmos sofisticados de IA, a plataforma da Splight foi projetada para otimizar decisões operacionais em tempo real, melhorando assim o aproveitamento e a utilização de fontes de energia renováveis.
A vitalidade da inovação no setor de energia não pode ser subestimada. A inovação se espalha por vários domínios, desde a expansão de fontes renováveis e o cultivo de caminhos energéticos nascentes até a modernização e a expansão das redes de distribuição e transmissão, além de fortalecer a eficiência operacional dos ativos de energia.
A EDP está firmemente determinada a acelerar essa jornada transformadora, capitalizando em tecnologias inovadoras, injetando mais de € 2 bilhões em inovação e digitalização até 2026. A EDP Ventures está ampliando isso por meio de investimentos em startups globais em estágio de crescimento para maximizar a inovação.
A EDP se concentra em sete domínios principais, que vão de energias renováveis à descarbonização, ampliando seu impacto por meio de incubação interna, ecossistemas de inovação colaborativa e investimentos externos.
As iniciativas inovadoras da EDP repercutem globalmente, com empreendimentos pioneiros como a primeira molécula de hidrogênio verde da América do Sul, liderada pela EDP no Brasil. O investimento foi de R$ 42 milhões e deu origem a novas iniciativas, como parcerias para avaliar a viabilidade técnica e econômica do uso do hidrogênio verde na produção e operação de outros setores.
Na Europa, as inovações incluem o WindFloat Atlantic – o primeiro parque eólico flutuante em operação na Europa – e o Alqueva, o maior parque solar flutuante da Europa instalado em um reservatório de barragem, destacando os avanços pioneiros da EDP em direção a soluções energéticas sustentáveis e inovadoras.
A EDP está organizando um showcase imersivo que destaca projetos e soluções inovadoras intrinsecamente alinhadas com o esforço da empresa para promover uma transição energética equitativa.
Com uma combinação de displays interativos, recursos audiovisuais e apresentações informativas, a EDP busca exemplificar seu compromisso em liderar uma transição energética justa.
Entre as iniciativas notáveis que ocuparão o centro do palco está o projeto de hidrogênio verde, fundamental para a produção da primeira molécula de H2V da América Latina por meio de uma planta piloto localizada no Ceará.
Também estamos revelando a solução Solar Digital, criada por meio de parcerias estratégicas dentro do ecossistema de inovação e sustentada por um investimento robusto de US$ 2,3 bilhões. Adaptada para residências e pequenas e médias empresas, ela expande democraticamente o acesso a recursos de energia renovável, oferecendo serviços de assinatura de energia solar sem a necessidade de investimentos ou instalações iniciais em painéis solares.
Imagem principal de uma mulher segurando uma sacola com a marca EDP: Sportsfile/WebSummit(CC BY 2.0)
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